Uma análise de A liberdade guiando o povo, de Delacroix. O aspecto inquietante dos museus de cera e dos teatros de aberrações. Relojoeiros e autômatos dos séculos xviii e xix. Reflexões sobre os primórdios da escrita. A coluna de Trajano transformada em relato de guerra. Uma homenagem a Roland Barthes nos dias de sua morte. Relatos de viagem ao Japão, México e Irã. Tudo isso cabe no último livro publicado por Italo Calvino, certamente sua obra mais heterogênea e, talvez, a mais insólita. Lançado originalmente em 1984, Coleção de areia é uma deriva contínua por temas e formas que sempre obcecaram o autor de As cidades invisíveis. Ao contrário do que fez ao organizar seus ensaios no volume Assunto encerrado, de 1980, aqui o escritor desiste deliberadamente de buscar uma síntese qualquer ou traçar um esboço de trajetória. Em textos breves, muitos deles enviados de Paris entre as décadas de 1970 e 80, a atenção de Calvino agora se volta para o que está na periferia do olhar: a exposição aparentemente anódina, o fato bizarro, a galeria de monstruosidades, o efêmero. De certo modo, o conjunto de escritos que dá forma a este livro é menos uma coleção de objetos mínimos e díspares — como o título pode dar a entender — que uma sucessão de tentativas de compreender o Outro, aquilo que se apresenta como culturalmente estranho, distante no espaço e no tempo.
Peso: | 0.301 kg |
Número de páginas: | 232 |
Ano de edição: | 2010 |
ISBN 10: | 853591692X |
ISBN 13: | 9788535916928 |
Altura: | 21 |
Largura: | 14 |
Comprimento: | 2 |
Edição: | 1 |
Idioma : | Português |
Tipo de produto : | Livro |
Assuntos : | Paradidáticos e/ou leitura escolar |
Assuntos : | Teoria e Crítica Literária |
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