A imensidão de possibilidades de um país-continente por um lado – minério de ferro, terras agricultáveis, clima favorável, e (quem sabe) petróleo. Por outro lado, jogando contra, os “jecas”, bacharéis, funcionários públicos amofinados, poetas saudosistas e intelectuais de mentalidade colonial. Este é o cenário que tanto exaspera Monteiro Lobato, e que ganha contornos vivazes em seu diário, suas críticas de jornal, observações do cotidiano e relatos de viagem. Lobato era um dínamo. Queria romper a todo custo com a estagnação de um Brasil que dava seus primeiros e tímidos sinais de modernidade nos grandes centros urbanos. Queria, sim, muito mais para o País. Queria o entusiasmo pelo progresso e o protagonismo mundial que vira e amara na América do Norte. Para aqueles que só conhecem sua literatura infantil, o Lobato que escreve para adultos é um observador curioso, dono de uma prosa rápida, agradável, cheia de ironia e mesmo alguma maldade para com os adversários. Este é o autor que aparece inteiro em Fragmentos, Opiniões e Miscelâneas, três obras reunidas pela primeira vez em volume único pela Editora Globo. Elas haviam sido publicadas em meados dos anos 1940, mas em volumes diferentes, muito embora Fragmentos, Opiniões e Miscelâneas sejam interligados pelas temáticas e pelo estilo. O volume que agora chega às livrarias tem 76 textos. Fragmentos é parte de um diário infelizmente inacabado no qual predominam os pequenos parágrafos, com argutas ob
Peso: | 0.38 kg |
Número de páginas: | 296 |
Ano de edição: | 2010 |
ISBN 10: | 8525048143 |
ISBN 13: | 9788525048141 |
Altura: | 22 |
Largura: | 14 |
Comprimento: | 2 |
Assuntos : | Teoria e Crítica Literária |
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