A humanidade, como se sabe, divide-se em quatro grandes grupos. As pessoas que gostam de cães, as pessoas que gostam de gatos, as pessoas que gostam de cães e gatos e as pessoas que não gostam nem de cães nem de gatos. O último grupo constitui, felizmente, uma minoria, ainda que, infelizmente, não-assimilável. Somando-se, em todo caso, os que gostam de cães e/ou de gatos, e que demonstram, assim, uma sensibilidade maior, mais profunda e abrangente, a humanidade ainda pode ter esperanças em si mesma. Quer dizer, em si mesma desde que devidamente humanizada pelo convívio com animais superiores, como os cães e os gatos. Há, porém, diferenças importantes. Os que preferem os gatos costumam achar os cães muito subservientes a esse animal tonto que é o homem, enquanto os que preferem os cães acreditam que os gatos não são tolerantes o bastante com o pobre bípede, não escondendo sua independência e ar de superioridade. Diferenças à parte, tanto cães quanto gatos não se furtam, felizmente, a tentar ao seu modo humanizar a humanidade, e é o que afinal importa. O trabalho, porém, não é fácil, como demonstram os muitos milênios pelos quais vêm tentando fazê-lo. Prova disso é sua presença na cultura humana desde sempre, por exemplo, na literatura: assim, o velho e muito fiel cão de Ulisses, Argos, é, como se sabe, um dos principais personagens da Odisséia. Eis que O gato que cantava de galo, de Ricardo Filho (21 pp.), com ilustrações de Mariana Newlands e paginação de Vanessa Sawada,
Peso: | 0.12 kg |
Número de páginas: | 21 |
Ano de edição: | 2010 |
ISBN 10: | 8525048291 |
ISBN 13: | 9788525048295 |
Altura: | 22 |
Largura: | 21 |
Assuntos : | Literatura Infanto Juvenil |
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