Gota dágua, que a Civilização Brasileira relança com novo projeto gráfico, pode ser considerada uma Medéia moderna e brasileira. Os talentos de Chico Buarque e Paulo Pontes se reuniram para revitalizar o texto clássico de Eurípedes, escrito quase meio milênio antes de Cristo, submetendo-o a uma injeção de nossa realidade urbana. Joana, mulher madura, sofrida, moradora de um conjunto habitacional apaixona-se pelo sambista Jasão, que desponta para o sucesso com uma música chamada Gota dágua. Creonte é o todo-poderoso do local, dono das casas, muito rico, o poder corruptor por excelência. Alma, sua filha, é uma burguesinha metida. O coro tradicional dos gregos é, nesta obra, composto pelas vizinhas de Joana enquanto lavam roupa, desenrolam o fio da história, que culmina em tragédia. A tragédia original versa sobre o amor da maga Medéia pelo herói Jasão. Ela foge com ele, tornando-se sua mulher e dando-lhe dois filhos. Mais tarde, Jasão, por conveniência, abandona-a para desposar a filha de Creonte, rei de Corinto. Medéia, como vingança, provoca a morte da noiva graças a seu poder de magia e auge da tragédia mata as duas crianças, preparando, com a carne delas, uma comida que serve a Jasão. Paulo Pontes e Chico Buarque souberam reconhecer o perene na tradição, transportando os valores que ela contém ao tempo que vivemos. Se Medéia é uma história de reis e feiticeiros, Gota dágua é uma história de pobres e macumbeiros. Na avaliação de Eduardo Francisco Alves, Chico Buarque e Pau
Peso: | 0.255 kg |
Número de páginas: | 174 |
Ano de edição: | 2020 |
ISBN 10: | 8520003907 |
ISBN 13: | 9788520003909 |
Altura: | 21 |
Largura: | 14 |
Comprimento: | 2 |
Edição: | 55 |
Idioma : | Português |
Tipo de produto : | Livro |
Assuntos : | Teatro & espetáculo |
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