Este ensaio surpreende os filósofos em alguns de seus pecados mais comuns: o palavrório e o pedantismo. Armado com o desiludido humor cioraniano e aguçado por uma lucidez cara a Clément Rosset, Frédéric Schiffter investe contra os que denigrem as aparências e preferem refugiar-se em alguma zona inabordável. Ao longo de suas divagações provocativas, reencontramos os ridicularizados sofistas, o diletante Montaigne, o agudo Baltasar Gracián e assistimos ao encontro feliz de um pensamento e de um estilo. José Thomaz Brum Sobre o blablablá e o mas-mas dos filósofos é fruto das reflexões de um professor sobre a vida, de um modo geral, sobre a filosofia que ele leciona, em particular, e, talvez, acima de tudo, sobre a que ele não ensina e se recusa a ensinar, ou seja, a filosofia em todas as suas formas acadêmicas, mesmo quando estas concernem a filósofos ilustres. Schiffter não é contra a filosofia ou os filósofos, longe disso. Mas propõe uma outra filosofia, dita alternativa, que constitui uma espécie de pensamento paralelo em relação à filosofia oficialmente reconhecida como tal. Para o autor, escrever de forma rápida e lapidar é o ideal. No Prólogo, ele afirma : "o prazer de ler aforismos, portanto, não se prende apenas a uma questão de estilo, mas também a uma questão de conforto intelectual. Um livro de Aristóteles, Kant ou Hegel me desanima. Supostamente oferecendo uma visão global e coerente da realidade, um sistema deve ser de acesso fácil. Ora, constata-se justamente o con
Peso: | 0.4 kg |
Número de páginas: | 0 |
Ano de edição: | 0 |
ISBN 10: | 8503007592 |
ISBN 13: | 9788503007597 |
Idioma : | Português |
Tipo de produto : | Livro |
Assuntos : | Filosofia |
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